Os resultados do impacto que a Nasa (agência espacial norte-americana) realizou com uma sonda na Lua confirmaram quantidade significativa de água no satélite da Terra, divulgou a agência nesta sexta-feira (13).
A água representa um potencial recurso para sustentar uma futura exploração lunar.
A água representa um potencial recurso para sustentar uma futura exploração lunar.
Região da Lua atingida por impacto da Nasa, cerca de 20 segundos depois, com destaque para o material ejetado de sua superfície
Dados preliminares do LCross (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite) indicam que a missão descobriu água com sucesso durante os impactos realizados em 9 de outubro, na região permanentemente coberta de sombras de Cabeus, próxima ao polo sul da Lua.
"Estamos extasiados", disse Anthony Colaprete, cientista do LCross e principal pesquisador do Centro de Pesquisa em Moffet Field, da Nasa.
"Múltiplas linhas de evidência" mostram que a água estava presente nas duas partes do material expelido pela cratera Cabeus, o que torna "seguro dizer que ela possui água", completa ele.
O grupo de pesquisa utilizou conhecidas "assinaturas" espectrais infravermelhas da água e de outros materiais e as comparou com o espectro próximo ao infravermelho coletado pela LCross para a verificação.
Concepção artística mostra o foguete do estágio superior Centauro, da LCross, separando-se para atingir a cratera Cabeus da Lua.
Cientistas especularam por muito tempo sobre a fonte de vastas quantidades de hidrogênio que foram observados nos polos lunares. As descobertas da LCross mostram que a água na Lua deve ser em maior quantidade e mais distribuída pelo astro do que suspeitado previamente.
O impacto criado pelo estágio superior do foguete Centauro do LCross criou um volume de material em duas partes a partir da base da cratera, diz a Nasa. A primeira parte era composta de vapor e poeira fina e a segunda, de materiais mais pesados.
Chaves
"Estamos revelando os mistérios de nosso vizinho mais próximo e por extensão do Sistema Solar", disse Michael Wargo, cientista-chefe lunar na sede da Nasa em Washington.
As áreas permanentemente sombreadas "guardam uma chave para a história e evolução do Sistema Solar", diz o comunicado da Nasa.
A agência espacial também diz que, desde que ocorreram os impactos, a equipe de cientistas da LCross "trabalhou sem parar" para analisar a gigantesca quantidade de dados que a nave coletou.
A equipe se concentrou em dados dos espectrômetros do satélite, que fornecem a mais definitiva informação sobre a presença de água. Um espectrômetro examina luz emitida ou absorvida pelos materiais, o que ajuda a identificar a composição deles.
Fonte: Folha OnlineÁgua é um composto que representa potencial recurso para sustentar uma futura exploração lunar



Tudo o que acontece no alto está nas mãos de quem viaja no aeromodelismo do solo. Com apenas 15 anos, um adolescente de Limeira comandou um grande espetáculo. “A partir do momento que você tem domínio da aeronave, a percepção é muito boa. O esporte é maravilhoso”, disse o aeromodelista, Antony Moreno.
Pra quem não tem asas, o aeromodelismo é um contato emocionante com o céu. “Para todos que praticam ou pra todos que você perguntar, é um vício, entrou nunca mais larga”, falou o aeromodelista, Nelson Murano. 





